segunda-feira, 4 de março de 2013
# 85
Sobre O Grande Medo do Pequeno Mundo disse Pedro Mexia o que a maior parte de nós não seria capaz de dizer. O texto é muito bom (pode ser lido no facebook de Samuel Úria a dia 24 de Fevereiro) e inibe de acrescentar mais alguma coisa. Acrescentarei breves linhas. Na voz de Samuel Úria o que ele canta e o modo como explora as suas limitações vocais, acentuando-as, um pouco como Bob Dylan também fazia e faz, quase a roçar a caricatura do que entendemos por vozes (Johnny Cash e Frank Sinatra tinham grandes vozes), é o mais importante. Este é um disco cheio de carácter, com uma produção que se preocupa em dar a escutar os instrumentos e as palavras, que promove a escuta íntima e atenta. Um disco que fala dos medos universais, como o amor a morte e a insignificância, enunciados com termos que cairam e desuso, e explorando paradoxos e jogos de linguagem que trocam a toada sofrida pela discreta celebração. O Grande Medo do Pequeno Mundo não dá parte fraca e não tem partes fracas.
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