Trata-se de imagem batida mas seguramente aquela que ocorre ao maior número de pessoas que assistam a uma actuação de Jon Hassell. Estamos perante um encantador de serpentes. Alguém que seduz com os elementos repetitivos e hipnóticos guardados nos computadores em ficheiros prontos a activar, e que deixa a plateia num estado entre o fascínio e o torpor, sendo que o hipotético adormecimento pode resultar da descontração que acompanha o expandir da percepção auditiva e da imaginação. Viaja-se muito dentro de nós num concerto de Jon Hassell. Até mesmo os ocasionais pregos digitais não distraem do principal. O fluxo sonoro comandado pelo inconfundível timbre do trompete filtrado pelas electrónicas, que responde tanto a imperativos musicais como biológicos. Como ouvi comentar é um sopro que dá vida. Foi uma vez mais o que aconteceu. Quiçá a celebração da música de Gil Evans que nos era proposta. Sem dúvida a celebração de Jon Hassell em muito serena resposta.
quarta-feira, 27 de março de 2013
# 133
Trata-se de imagem batida mas seguramente aquela que ocorre ao maior número de pessoas que assistam a uma actuação de Jon Hassell. Estamos perante um encantador de serpentes. Alguém que seduz com os elementos repetitivos e hipnóticos guardados nos computadores em ficheiros prontos a activar, e que deixa a plateia num estado entre o fascínio e o torpor, sendo que o hipotético adormecimento pode resultar da descontração que acompanha o expandir da percepção auditiva e da imaginação. Viaja-se muito dentro de nós num concerto de Jon Hassell. Até mesmo os ocasionais pregos digitais não distraem do principal. O fluxo sonoro comandado pelo inconfundível timbre do trompete filtrado pelas electrónicas, que responde tanto a imperativos musicais como biológicos. Como ouvi comentar é um sopro que dá vida. Foi uma vez mais o que aconteceu. Quiçá a celebração da música de Gil Evans que nos era proposta. Sem dúvida a celebração de Jon Hassell em muito serena resposta.
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