terça-feira, 31 de dezembro de 2013

# 461




Deixo 2013 com um suspiro... dois suspiros... quantos tiverem de ser.

# 460





















Se é evidente que este O Passado é um pouco inferior ao anterior filme do iraniano Asghar Farhadi, Uma Separação (2011), reconheça-se entre os seus méritos o de colocar o dedo na ferida das liberdades individuais, tudo aquilo que fazemos em nome da felicidade que procuramos obter para nós, que têm por limite as responsabilidades assumidas para com os outros: sejam eles crianças ou adultos. Ou de como o conservadorismo é semelhante para lá das várias latitudes e longitudes.  

# 459

























Para avaliar este disco pela escala com que ele se mede  – a escala Johnny Cash – é preciso conhecer bem a obra do primeiro, e só então perceber que se trata do álbum mais Johnny Cash gravado por um segundo.

# 458

























Kubrick deixou-nos com um conselho muito sábio: o de canalizarmos as nossas energias para o sexo em vez de as desperdiçarmos em discussões que podendo não ser fúteis, serão inúteis de certeza. (rewind)

quarta-feira, 25 de dezembro de 2013

# 457

























«Like us, these streets are left to their own stark destiny. Birds abstain from song in post-war industrial Manchester, where the 1960's will not swing, and where the locals are the opposite of worldly. More brittle and less courteous than anywhere else on earth, Manchester is the old fire wheezing its last, where we all worry ourselves soulless, forbidden to be romantic.»

À página 4 é perceptível que se trata de um clássico. Ter vivido é muito importante mas é a linguagem que faz a diferença.    

# 456



















Os melhores filmes de 2013: os meus e os nossos.

sexta-feira, 20 de dezembro de 2013

# 455


# 454




















Em rigor existem duas Odisseias neste filme dos Coen. A do gato Ulisses, a que em grande parte não assistimos, chega a bom porto. Já aquela que se ocupa do protagonista, Llewyn Davis, sugere-nos que não terá saído do mesmo sítio. O filme está mais ao nível da aventura humana, no que resulta nos subaproveitamentos do pretexto e do contexto. É pena.

quinta-feira, 19 de dezembro de 2013

# 453




A minha mão esquerda.

# 452



























John Heitinga e Tim Howard, jogadores do Everton, de visita ao Hospital Wirral para doentes terminais. Quando alguém falou que uma imagem é tanto mais forte quanto maior for a sua capacidade de aproximar duas realidades o mais afastadas uma da outra, poderia estar a referir-se a isto. Um Natal mais Azul e um conjunto de extraordinárias fotografias da autoria de Stuart Bogg.

# 451
































Um colosso no Rhodes.

quarta-feira, 18 de dezembro de 2013

# 450






Damiel e Cassiel.

# 449


















I was also conscious that, for her, this was a job. She might have this same experience with several different people every day. How personally invested was she in this act? Was it really her I was seeing, or a professional persona? Maybe her mind was elsewhere—doing the crossword, trying to ignore her aching coccyx, already looking forward to happy hour.


Todos os caminhos são misteriosos quando a intimidade é o destino.

segunda-feira, 16 de dezembro de 2013

# 448




Doce exorcismo.

# 447




É que nem dentro das mesmas quatro paredes as pessoas sabem da vida umas da outras.

# 446






































«Hardly back on the booze big time, O'Toole drank only in moderation, when he felt like it. But his eccentricity hadn't deserted him. Meeting O'Toole you never quite knew what to expect. One journalist was assigned to interview him at the close of the day on the set of a film. As the shooting wrapped she loaded her cassete recorder in anticipation and asked if he was prepared to do the interview. 'No, I'm going to fuck off,' he said, firmly. 'That's what I'm going to do. I'm a tired old fart and I'm cold.' And off he went.»

And off he went.

Peter O'Toole (1932-2013)

# 445
























Ouvir na madrugada:
Grady Tate, bateria;
Ron Carter, contrabaixo;
Kenny Burrell, guitarra;
Frank Morgan, saxofone alto.

sexta-feira, 13 de dezembro de 2013

# 444













Os meus dezasseis discos de 2013, onde falta o cd dos Prefab Sprout que pode estar a chegar.

segunda-feira, 9 de dezembro de 2013

sexta-feira, 6 de dezembro de 2013

# 441





































O homem imagina e a obra nasce.

# 440







Entrou um homem. Saiu um super-homem. Hoje mais livre do que alguma vez foi.

quinta-feira, 5 de dezembro de 2013

# 439



Quando um homem sobe as escadas que levam ao abismo.

segunda-feira, 2 de dezembro de 2013

# 438






































An inmate’s greatest joy. [23/38]

# 437



Lembra-me que nunca fui o primeiro homem para uma rapariga, e o que é mais triste, nenhuma rapariguinha poderá dizer que foi a minha primeira vez.

# 436





Ada ou ardor.
Adèle ou rubor.

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