segunda-feira, 11 de março de 2013
# 103
Chegou ao fim a Odisseia. Vi grande parte da série clandestino no local de trabalho, e perdi a noção de que teria sido o último episódio. Tudo acaba então com os regressos de Gonçalo para a mulher que o abraça com pernas e braços depois dele lhe entregar umas flores apanhadas provavelmente no jardim mais à mão, e o de Bruno a uma casa vazia cujo silêncio é interrompido com um telefonema para a mãe que o receberá para jantar. Não seria Odisseia de verdade se não houvesse uma Penélope a aguardar a chegada dos heróis. Numa Odisseia moderna é por vezes à mãe que cabe o papel, sinal realista de uma narrativa que se entregou a muitos delírios. O final da Odisseia marca portanto um regresso à realidade. Os rapazes portaram-se bem: foram sempre bons rapazes. Haverá aqui alguma coisa a tirar para toda a gente. O espírito de aventura deixa saudades.
Arquivo do blogue
- 
        ▼ 
      
2013
(461)
- 
        ▼ 
      
março
(60)
- # 141
 - # 140
 - # 139
 - # 138
 - # 137
 - # 136
 - # 135
 - # 134
 - # 133
 - # 132
 - # 131
 - # 130
 - # 129
 - # 128
 - # 127
 - # 126
 - # 125
 - # 124
 - # 123
 - # 122
 - # 121
 - # 120
 - # 119
 - # 118
 - # 117
 - # 116
 - # 115
 - # 114
 - # 113
 - # 112
 - # 111
 - # 110
 - # 109
 - # 108
 - # 107
 - # 106
 - # 105
 - # 104
 - # 103
 - # 102
 - # 101
 - # 100
 - # 99
 - # 98
 - # 97
 - # 96
 - # 95
 - # 94
 - # 93
 - # 92
 - # 91
 - # 90
 - # 89
 - # 88
 - # 87
 - # 86
 - # 85
 - # 84
 - # 83
 - # 82
 
 
 - 
        ▼ 
      
março
(60)
 
