Não me parece que exista leitura de segundo grau num filme como Spring Breakers/ Viagem de Finalistas. Aquilo é o que é: pulp fiction hiperrealista com estudantes de bikini que visa apenas a excitação dos sentidos, uma vez que todo o reverso moral assenta num acumular de inverossimilhanças. Talvez Harmony Korine tenha mudado de mentor. De Werner Herzog passou-se para Oliver Stone. Ou talvez tenha apenas querido fazer dinheiro com este filme.