segunda-feira, 21 de outubro de 2013

# 402






















Jeune et Jolie trouxe um "rosto" para as manchetes de Cannes e do resto do mundo, que durou como todas até à manchete seguinte. Mas o que é que este filme traz à obra do seu realizador? Uma variação sobre filmes anteriores (em particular sobre o filme anterior de François Ozon, Dans la Maison/ Dentro de Casa, de 2012), o que é curto, quando o que existia era de si modestamente significativo: filme de provocador bem comportado. A adolescência, a líbido, o subconsciente, algo para o qual se olha com a curiosidade e o receio do que escapa ao nosso controlo. É o isco de Ozon, desta vez na figura de uma jovem muito bela que se prostitui porque sim. Porque as raparigas "are fucked up". Conclusão a que Louis C.K., por exemplo, tinha já chegado e com mais contundente economia de discurso. Não passou em Cannes. Fez outro tipo de manchete. A do passa palavra, junto com o respectivo link.

(na Festa do Cinema Francês)

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