segunda-feira, 5 de agosto de 2013

# 321

















Citemos o "grande homem", não aquele que cita, Francis Underwood, congressista democrata norte-americano, mas quem por ele é citado, Oscar Wilde. Tudo no mundo está relacionado com sexo, excepto o sexo que é uma questão de poder. Tudo nesta grande série é questão de poder. Todos têm poder e exercem-no sobre quem tem menos. Exercem-no de acordo com os próprios interesses. Ninguém é inteiramente bom ou integralmente mau. Apenas o poder atribui a máscara que os distingue de entre os vários graus de cinzento. Pensem na trilogia Millennium, de Stieg Larsson, que a maior parte terá lido ou pelos menos conhece numa das adaptações ao cinema. Agora pensem na versão melhorada e de correspondência mais directa com o nosso tempo. House of Cards é uma série de excelência, seja qual for o ângulo de análise. Primeira temporada. Treze episódios. Zero pontos fracos.

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