segunda-feira, 31 de março de 2014
sexta-feira, 28 de março de 2014
quinta-feira, 27 de março de 2014
# 529
I hate that music is so debaucherous these days. It's all overly sexualized in a perverse way. Love is beautiful, and sex is beautiful, and I don't think those things should be shown in a grotesque way. I'm just attempting to express love and sensuality in a very honest way.
A voz de Rhye pertence ao autor das frases citadas. Stay open.
A voz de Rhye pertence ao autor das frases citadas. Stay open.
quarta-feira, 26 de março de 2014
# 528
Vale de Cocora, por Patrícia Barnabé.
Days of Being Wild, por Wong Kar-wai e Always in My Heart, pelos Indios Tabajaras.
terça-feira, 25 de março de 2014
sexta-feira, 21 de março de 2014
quinta-feira, 20 de março de 2014
# 524
I'm lost
Yes, I am lost
I'll grow a long and silver beard
I'll grow a long and silver beard
And let it reach my knees
I'm lost
Yes, I am lost
And duty will not track me down
And duty will not track me down
Asleep among the trees
Homem de palavra.
Yes, I am lost
I'll grow a long and silver beard
I'll grow a long and silver beard
And let it reach my knees
I'm lost
Yes, I am lost
And duty will not track me down
And duty will not track me down
Asleep among the trees
Homem de palavra.
# 523
Ouvir esta extraordinária entrevista, extraordinária mesmo, e feita por gente que ama e sabe de música que se farta, com o interlocutor ideal, um pouco como se ascendendo aos céus déssemos de caras com o Criador, e pensar na única vez que estive em Londres, e como trazer de lá este disco foi provavelmente a coisa mais importante que aconteceu, para além de ter conhecido a cidade.
quarta-feira, 19 de março de 2014
# 522
Recorrente porque central na minha vida. Chamar de pai a outro, e outro, e a este, e a vários outros.
terça-feira, 18 de março de 2014
# 521
«After all, wouldn’t more women be jealous of the desired woman who cannot orgasm than of the orgasmic woman who is not desired?
Meana asserts that this aspect of female sexuality explains the prevalence of rape fantasies in the female fantasy repertoire. Rape fantasies, in this understanding, are actually fantasies about surrender, not out of masochistic yearnings to be harmed or punished, but out of the female desire to be desired by a man to the point of driving him out of control. By this logic, the fantasy is actually about surrendering voluntarily after the coveted man, in his inability to stop himself, attests to the woman’s own supreme desirability.
According to this view, monogamous marriage does work for women on a certain level: it provides security, intimacy, and help with the children. But it also suffocates female sexual desire. As the mischievous author Toni Bentley wrote recently: “There is virtually no female sexual problem—hormonal, menopausal, orgasmic, or just plain old lack of interest—that will not be solved by—ta-da!—a new lover.”»
segunda-feira, 17 de março de 2014
# 520
Felicidade não é mais que a suspensão da descrença de que a felicidade tem os minutos contados.
sexta-feira, 14 de março de 2014
quinta-feira, 13 de março de 2014
# 517
«A idade traz destas coisas»
Mais que um "gosto" ou qualquer manifestação imediata de cumplicidade ou concordância, o comentário revela experiência. A inteligência de quem o faz ilumina o que o destinatário sabia sem estar pensado. Comunicamos alguma coisa quando falamos de música se for de nós próprios que falarmos.
quarta-feira, 12 de março de 2014
# 516
Ridículo para os que passaram ao lado de uma vida interessante, grandioso e verdadeiro para quem tiver algures o seu MacArthur Park. Os meus ficam nos jardins da Gulbenkian e do Museu do Teatro. Lisboa tem mais espaços verdes...
terça-feira, 11 de março de 2014
# 515
A bolacha do cd de Crimson / Red procura reproduzir, na medida do possível, o disco de vinil, e eu procurei representar em pensamento, da primeira vez que escutei o álbum, e foi apenas ontem, o ritual de ver a agulha baixar.
segunda-feira, 10 de março de 2014
quarta-feira, 5 de março de 2014
# 509
Distinguir música calada da música que pede que nos calemos. Onde quer que fosse escutada, em qualquer circunstância, deveríamos obedecer-lhe.
terça-feira, 4 de março de 2014
# 508
Uma personagem que fica por explicar, num filme que deixa algumas coisas sem explicação. A começar pelo Mal, que nenhuma justificação apazigua.
# 507
É uma história simples que em modo desacelerado se desloca do Montana até ao Nebraska, trocando o pequeno tractor do filme de Lynch por uma viatura mais convencional. Parece feito de secura mas está cheio de açúcar: até a cerveja é açucarada. Cheio de ternura pela senilidade que se manifesta discreta (a senilidade) mas previsivelmente (a ternura). Para mim o filme de Alexander Payne mais aborrecido, não pela transparência e linearidade da estrutura, mas pela insipidez embasbacada dos sucessivos encontros (episódios) e a sua falta de qualquer coisa com mais nervo que esta papa de cinema em artístico preto e branco.
# 506
Quando alguém no início do filme saca e põe a tocar o vinil do Slowhand de Eric Clapton, vi ali sinal de que August: Osage County podia ser um filme diferente, ou pelo menos um pouco melhor que a fraca generalidade do cinema em exibição. Mas a mão de Tracy Letts (argumentista) é bruta e a de John Wells (realizador) é branda, e o filme logo se encaminha para um registo de paródia involuntária da dramaturgia sulista. Tem uma grandiosa Meryl Streep e um conjunto de actores de qualidade investidos de caricaturas sem carisma cujo único propósito parece ser o de fazer brilhar a megera matriarca no seu cáustico cinismo.
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